Canibais e Reis

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30 de Abril, 2009

Autoridades de saúde ignoram nutrição terapêutica na diabetes e DGS, até Junho de 2008, desconhecia prevalência da doença, que já ronda os 12% na população adulta portuguesa

Autor: O Primitivo. Categoria: Dieta| Saúde

Vídeo: Notícia RTP, 2009.

 

Estratégia sem resultados práticos

Nesta última semana tenho estado a ler/folhear alguns livros, entre os quais o "Nutrição, Exercício e Saúde" (Set/2008), de Pedro Teixeira, Luís Sardinha e Themudo Barata, o qual eu considero, na sua globalidade, um livro de grande qualidade, à excepção do primeiro capítulo, cujo tema é a nutrição, intitulado "Nutrição e Alimentação Saudável". De qualquer forma, o que me suscitou o presente artigo não foi este capítulo, mas antes o prefácio do livro, de autoria do Dr. Francisco George, actual Director-Geral de Saúde (DGS). Na pág. XIV pode ler-se o seguinte parágrafo:

"No seu conjunto, as doenças do aparelho circulatório constituem a primeira causa de mortalidade e são responsáveis, por ano, por 37.000 óbitos (1/3 do total dos óbitos). A diabetes constitui, igualmente, um problema que apresenta sinais preocupantes de crescimento. Há indicadores que apontam para o seu descontrolo. Estima-se em 650.000 os portugueses com diabetes tipo 2, número que poderá ascender, em 2020, a 900.000 ou, mesmo, para 1 milhão se nada for feito para inverter a tendência que hoje se verifica."

Dr. Francisco George, Director-Geral de Saúde,
Data: Junho de 2008.

 

Por outro lado, o DGS também reconhece, em entrevista recente à TSF, de 24 de Março 2009, que:

"A diabetes é um problema muito importante de saúde pública e tem uma tendência crescente, há cuidado de, ora em diante, acentuar os aspectos preventivos. É preciso envolver médicos, enfermeiros, pessoal de saúde, mas também as estruturas da sociedade civil. É preciso dinamizar os aspectos educativos no sentido de educação para a saúde".

Dr. Francisco George, Director-Geral de Saúde,
Data: 24/Mar/2009. Fonte: TSF.

 

Os sublinhados nas frases acima são meus. Antes de avançar mais, impõe-se aqui uma explicação, até porque quem só chega agora a este blogue poderá não entender o contexto em que falo. Quem escreve este artigo não é diabético mas, tendo conhecimento das complicações associadas a essa condição e também da actual ineficiência do Programa Nacional de Controlo da Diabetes, porque os números assim o confirmam, resolveu escrever alguns artigos sobre diabetes, na esperança de que sejam lidos por alguém com responsabilidades no assunto, e também por diabéticos interessados em mudar este estado de coisas. Desses artigos eu destacaria os seguintes:

Quais os valores desejáveis e alcancáveis de HbA1C em diabéticos tendo em vista evitar as complicações diabéticas?

Diabetes tipo 2, uma intolerância aos hidratos de carbono que não se trata com elevadas cargas de hidratos de carbono

Estudo da prevalência da diabetes em Portugal conclui que mais de 10% da população é diabética

Os índios Pima da América do Norte: uma lição na prevenção da diabetes tipo 2

 

Existe nutrição terapêutica na diabetes?

Admitindo, agora, que você leu alguns dos artigos acima, e também alguns dos artigos nas ligações deste blogue, designadamente os das secções "diabetes" e "mitos", assumirei que sabe do que falo. Portanto, o problema actual é que as autoridades de saúde, onde se incluem nutricionistas, médicos e outros "especialistas", regra geral, não sabem como abordar a nutrição humana, designadamente a nutrição na diabetes. Não percebem que a diabetes é, em primeira instância, uma doença metabólica de intolerância a HC de alto índice glicémico e que, por isso, não faz qualquer sentido prescrever a diabéticos dietas com quase 60% da energia proveniente destes nutrientes. Isto não é tão evidente, mesmo para um leigo na matéria?

"Se houver um baixo aporte de hidratos de carbono,correr-se-á o risco de o aporte de proteínas e de lípidos ter de ser percentualmente superior ao recomendado. Segundo as orientações da American Diabetes Association (…)", Dra. Mª João Afonso, nutricionista APDP, revista da SPD, Vol. 3, Nr. 2, Jun/2008

"Para além da quantidade importa também a qualidade dos hidratos de carbono. Os mais saudáveis como a massa, pão com fibras e outros amidos com fibras, leguminosas, fruta e leite/iogurtes, para além de energia contêm outros nutrientes indispensáveis (…)", idem.

"(…) [Para o] controlo da diabetes tipo 2, a opção actual ainda é a de se promoverem hábitos alimentares saudáveis sustentados, que assegurem o aporte de todos os nutrientes indispensáveis de forma equilibrada, que inclua uma ingestão moderada (cerca de 50% das calorias) de hidratos de carbono saudáveis", idem.

"Hidratos de carbono são a principal fonte de energia para o organismo", Dra. Mª João Afonso, nutricionista APDP, II Fórum Nacional da Diabetes 2008.

"À luz do conhecimento actual não se justifica encorajar as pessoas diabéticas a não comer hidratos de carbono", Dra. Alexandra Bento, Assoc. Port. dos Nutricionistas, Revista Medicina & Saúde, Nov/2008.

"São vários os estudos que demonstram que uma alimentação muito rica em gorduras contribui para a intolerância à glicose e promove excesso de peso/obesidade, a dislipidémia e ateroesclerose, factores de risco cardiovascular", idem.

"Apesar dos diabéticos não estarem absolutamente proibidos de ingerir açúcar ou alimentos ricos em açúcar (produtos de confeitaria, refrigerantes, gelados, chocolates) (…)", idem.

 

O problema principal é que estas modernas recomendações nutricionais, alicerçadas em pirâmides alimentares construídas por lóbies de interesses e baseadas em fraca ciência, como a produzida pelo Dr. Ancel Keys, cuja hipótese lipídica, contestada desde o início por uma classe mais informada de investigadores, que nunca passou disso mesmo, de uma hipótese, e que mais não fez que criar um medo irracional das gorduras, inclusive das saturadas, as quais provavelmente nada terão a haver com a génese das doenças cardiovasculares, traduzem-se sempre em dietas de alto valor em HC glicémicos, portanto altamente inconvenientes para diabéticos, mas que apesar disso até uma nutricionista da AJDP defende, conforme se pode constatar em comentário a este artigo, do Dr. Ricardo Silvestre, sobre a abordagem "low-carb" na diabetes.

Infelizmente Keys, na sua passagem pela Grécia e Itália, não entendeu a Dieta Mediterrânica, uma das mais hiperlipídicas do mundo, confome explica o Dr. Ottoboni em The Role of Cholesterol and Diet in Heart Disease, sendo provavelmente esta a razão principal da sua vertente cardioprotectora. É preciso ter presente que indivíduos com diabetes e cardiopatias apresentam, por regra, como sintomas, excesso de peso ou obesidade, portanto estão numa condição hipercalórica face a uma situação de peso adequado e, por isso, têm grande vantagem cardioprotectora em adoptar dietas menos hipercalórias, para perda  progressiva de peso excedentário, e também de baixo valor em HC, para melhoria dos perfis metabólico - diminuição da glicémia pós-prandial, redução da resistência à insulina, abaixamento da HbA1C, etc. -  e lipídico - redução dos triglicéridos, aumento do rácio HDL/LDL, diminuição das partículas pequenas de LDL, da inflamação/PCR, etc.

Em face do exposto, você pode estar agora a julgar que são só as autoridades locais, ao nível dos países, que não  entendem grande coisa de nutrição na diabetes, porque recomendam dietas de alta carga glicémica e ricas em frutose. Não é bem assim. O  facto à vista de todos é que, quanto mais internacional uma autoridade de saúde for, tanto mais será inflexível, surda e prepotente face à ciência (e dominável pelos lóbies!). Eu confesso que também tenho alguma dificuldade em compreender as razões disto, mas é uma evidência. A American Diabetes Association propõe uma dieta que agrava a diabetes, a American Heart Association recomenda uma dieta que agrava a doença cardiovascular, e a Organização Mundial de Saúde, a mais alta instância mundial de saúde pública, propunha, em 2000, esta absurda recomendação de "saúde":

CINDI dietary guide, OMS (2000)

"2. Eat bread, grains, pasta, rice or potatoes several times per day.

Bread, grains, pasta, rice or potatoes should form the foundation of all meals, as shown in the base of the food pyramid. WHO recommends (WHO 1990) that more than half of daily energy come from this food group because it is low in fat and rich in both nutrients and non-nutrients. In addition to providing energy, the foods in this group contribute significantly to the intake of protein, fibre, minerals (potassium, calcium and magnesium) and vitamins (vitamin C, folate, B6, carotenoids). The nutritional benefits of these foods, especially their role in disease prevention, should be publicized.

Unfortunately many people mistakenly believe that bread and potatoes are more "fattening" than other foods. The energy content of starch is actually much lower than that of either fat or alcohol. Starch provides only 16 kJ energy per gram; the corresponding figures for fat and alcohol are 38 and 29, respectively. An energy-dense diet (one containing a lot of fat, refined sugar and alcohol, combined with few micronutrients and non-nutrients) promotes overconsumption of food, leading eventually to obesity, possibly combined with nutrient deficiencies.

As do grains and potatoes, all types of bread contain different types of dietary fibre (especially whole grain varieties, but even white bread contributes significant amounts of fibre, particularly a fibre-related substance called resistant starch). In addition, different fibre types are present in legumes, beans, vegetables and fruit (see step 3). Eating a variety of fibre-containing foods is important for preventing constipation, diverticular disease and haemorrhoids.

Unfortunately, as discussed earlier, the consumption level of this food group started to fall after the Second World War. Although there are many reasons for this trend, the fact that some health professionals tend to undervalue the importance of eating plenty bread, grains, pasta, rice and potatoes and instead overemphasise the importance of animal protein, does not improve the situation. Health professionals have an key role in correcting this perception and reversing the decline in potato and bread consumption. Eating large amounts of cereals and bread (preferably whole-grain), and potatoes needs to be promoted as the foundation of a healthy diet."

Fonte: CINDI Dietary Guide (págs. 8-9), OMS.

 

Vídeo: Diabetes, SIC - "Especialista"
recomenda batatas a diabéticos.

 

Sim, você leu bem, a OMS faz questão de que você se encha de pão, cereais, massas e batatas em todas as refeições, apesar destes alimentos terem estado ausentes da nutrição humana ao longo de 2,4 milhões de anos! Isto é quase surreal, não é? Glicémia e insulina em alta, será para dar mais "força", mais pujança? Pronto, ironias à parte, agora você já está a entender melhor o que estou a tentar explicar? A ideia central deste artigo é fazer notar, veja bem, que a nutrição tanto pode degradar, até ao colapso parcial ou total, o seu metabolismo energético, tornando-o a si, inicialmente insulino-resistente ou pré-diabético, e depois, no limite, diabético insulino-dependente, como pode também livrá-lo de todas as complicações da diabetes, designadamente das doenças cardiovasculares, principal causa de morte nos diabéticos, desde que seja uma dieta "saudável". Mas isto é muito difícil, justamente porque você terá de assumir uma mudança terapêutica no seu estilo de vida, ignorando em grande medida as recomendações dos "especialistas". Como modernamente se costuma dizer, você terá de tomar uma atitude "pró-activa" no seu tratamento!

 

O desconhecimento dos números

Vídeo: Dr. Gardete Correia, Notícia RTP, 2008.

 

Voltando um pouco atrás, ao prefácio do livro que citei. Esse texto é de Junho 2008, portanto com menos de 1 ano, e nele o Dr. Francisco George estimava em 650.000 o total de diabéticos em Portugal, número que supostamente cresceria para os 900.000 somente em 2020, portanto daqui a 11 anos. Mas acontece que o "Estudo da Prevalência da Diabetes em Portugal" aponta para que existam actualmente [Jan/2009] em Portugal precisamente "905.035 portugueses entre os 20 e os 79 anos com diabetes, dos quais 395.134 (43,6% do total) não sabem que são portadores desta doença crónica". Quer dizer, o número que o DGS apontava, há menos de 1 ano, como só atingível em 2020, é já hoje, 11 anos antes, uma realidade. Temos, de facto, que concordar quando fala em "descontrolo", o descontrolo das autoridades de saúde na observação e abordagem desta epidemia moderna!

Porque razão fui buscar estes números e o que pretendo demonstrar ao certo? Algo de muito simples. É que, apesar dos discursos oficiais, seguramente bem intencionados, reconhecerem que "a diabetes é um problema muito importante de saúde pública e tem uma tendência crescente", na prática verifica-se uma completa ineficácia nacional na abordagem do problema, se é que existe alguma estratégia, usando as palavras do DGS, verifica-se é "descontrolo" e inoperância do lado da prevenção, o que fica bem expresso no facto das autoridades apresentarem, no espaço de menos de 1 ano, números contraditórios e de não possuírem, até há cerca de 3 meses, as estatísticas mais elementares de prevalência nacional da doença. O texto a seguir, proferido pelo Ministro da Saúde, também é sintomático deste fracasso.

A epidemia mundial de diabetes

Ministro da Saúde no Dia Mundial da Diabetes, na Assembleia da República

"Em Portugal, desde a criação do Programa Nacional da Diabetes em 1995, os avanços foram modestos: ausência de recolha sistemática de dados, falta de continuidade orgânica de coordenação do Programa, alterações ministeriais e problemas de articulação entre serviços centrais e regionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Actualmente debate-se um novo Programa da Diabetes. São vários os desafios que temos pela frente para que o Programa seja considerado uma área prioritária de intervenção na Saúde. O novo Programa da Diabetes poderá vir a marcar um ponto de inflexão na evolução desta política. Pretende-se montar uma estrutura de coordenação vertical; que essa estrutura seja reconhecida pelos serviços horizontais do SNS, centrais e regionais; incluir os indicadores no Programa Nacional da Saúde; que os centros de saúde e as unidades de saúde familiares criem espaços próprios para as consultas de seguimento dos diabéticos; que seja facilitado o intercâmbio entre os cuidados primários e os diferenciados com normas de boas práticas quer na referência do doente, quer no retorno ao médico assistente, que deve centralizar o acompanhamento do diabético.

O objectivo prioritário do novo Programa será, antes de mais, conhecer ao pormenor a realidade portuguesa, quer da prevalência da diabetes quer das suas complicações; mas também se pretende contrariar a tendência de crescimento da prevalência da doença, prevenindo ou retardando o início das suas complicações e reduzir a mortalidade e morbilidade por diabetes.

O novo Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Diabetes irá identificar as principais linhas de acção e prioridades a desenvolver nos próximos anos. A este propósito, reconhecemos a necessidade de um novo impulso na reorganização dos serviços, sobretudo no que respeita à homogeneização do seu cumprimento em todas as Regiões de Saúde."

Fonte: Governo da República Portuguesa.

 

8.000 mortes por ano?

Vídeo: Diabetes aumenta, SIC.
 

Em concreto, quantas pessoas são actualmente afectadas pela diabetes em Portugal? Como é agora sabido, quase 12% da população adulta é diabética, cerca de 900.000 indivíduos, quase metade dos quais não o sabe, mas descobrirá em breve, isso é certo e seguro. As estatísticas oficiais apontavam, em 2005, para 4.570 óbitos por diabetes, coisa que eu  não sei o que significa. Como se morre de diabetes? Não sei. Sei que existem inúmeras complicações associadas à diabetes, e que metade dos diabéticos morre por complicações cardiovasculares. Ou seja, em 2005, se a mortalidade total foi 107.839, e cerca de 12% dos indivíduos adultos são diabéticos, então parece razoável admitir que, pelo menos, 12.940 diabéticos terão morrido, por qualquer causa, nesse ano. Se metade da mortalidade diabética é por causas cardiovasculares, então 6.470 diabéticos terão morrido não por diabetes mas por essas complicações, ou seja, doenças isquémicas ou AVC.

Deste último número, quantos morreram efectivamente porque a sua condição diabética assim o precipitou (e não teriam morrido se não fossem diabéticos)? Talvez metade? Não sei, não faço ideia. Suponhamos, que sim. Então, é bem possível que a mortalidade por causas diabéticas ronde, em Portugal, os 8.000 indivíduos por ano, número muito similar ao da mortalidade isquémica (infartes/ataques cardíacos). Isto não é um mero acaso, os diabéticos têm entre 2 a 4 vezes maior mortalidade cardiovascular que indivíduos sem o metabolismo da glucose comprometido. Glucose? Sim, altos níveis de açúcar no sangue, potenciados por dietas de alto valor em HC de alto índice glicémico, ricas nos amidos/açúcares "saudáveis" da pirâmide alimentar, proporcionam um ambiente tóxico único para as suas artérias, altamente pró-inflamatório e ateroesclerótico. Desengane-se a si próprio: o açúcar é o "doce veneno" do seu coração, não são as gorduras. Em condições hipercalóricas, dietas hiperlipídicas são cardioprotectoras!

 

O que se pode concluir?

Em virtude de tudo isto e se você é hoje diabético, facilmente poderá concluir que, se não tiver a sorte de encontrar um bom médico ou nutricionista, o que é dificílimo, está completamente entregue à sua sorte. No que respeita à vertente nutricional, a mais importante para controlo da evolução da doença, por regra não poderá contar com as autoridades oficiais ou nutricionistas modernos que, como foi dito, não sabem abordar a nutrição humana. Por isso, não espere nada, nos próximos anos, destas entidades, cujas dimensões e inércia não são compatíveis com a urgência da sua mudança de estilo de vida, designadamente nutricional. Acima de tudo, faça o que já tive oportunidade de sugerir em artigos anteriores: leia muito, estude e assuma o seu próprio tratamento, em estreito diálogo com o seu médico. E se o seu médico não aceitar as suas ideias, devidamente fundamentadas em ciência e evidência, então mude de médico, porque médicos há muitos e você é único.

 

Ligações relacionadas:

Dr. Bernstein’s Diabetes Solution. A Complete Guide to Achieving Normal Blood Sugars (livro)
Diabetes Normal Blood Sugars, Richard Bernstein (sítio oficial)
"Dr. Bernstein Diabetes Solution: my life", Richard Bernstein
"Dr. Bernstein Diabetes Solution: the basics", Richard Bernstein
"The Effects of a Low-Carbohydrate Regimen on Glycemic Control and Serum Lipids in Diabetes Mellitus", Richard Bernstein

The role of cholesterol and diet in heart disease (Dr. Fred Ottoboni)
The food guide pyramid: will the defects be corrected? (Dr. Fred Ottoboni)
Low-fat diet and chronic disease prevention: the WHI and its reception (Dr. Fred Ottoboni)
Why the low-fat diet is stupid and potentially dangerous (Anthony Colpo)

Quais os valores desejáveis e alcancáveis de HbA1C em diabéticos? (Canibais e Reis)
Diabetes tipo 2, uma intolerância aos hidratos de carbono que não se trata com elevadas cargas de hidratos de carbono (Canibais e Reis)
Os índios Pima da América do Norte: uma lição na prevenção da diabetes tipo 2 (Canibais e Reis)
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